Essa semana começou com gostinho de despedida. É estranha essa situação, querer que o tempo pare e ande rápido ao mesmo tempo. O desconhecido assusta um pouco né? Outro país, outra cultura... assusta mas eu tô pronta. Eu prometi que eu seguiria a minha vida e ficaria bem e o que eu prometo, eu cumpro. Ainda mais para o grande amor da minha vida. Obrigada meu Deus, por ter atendido meus pedidos, mesmo que tenha sido de uma forma meio conturbada. Ao menos assim eu vou com a cabeça tranquila. Eu perdi o meu Vô fisicamente, mas ganhei uma estrela. Ainda sinto o amor aqui, vibrando, forte como sempre. A maior falta são os carinhos, o abraço pela manhã, o bom dia animado...mas eu sei que eles estão aqui, bem do meu lado, comigo o tempo todo. Não vou desistir do meu sonho e não vou deixar de seguir a minha vida... Eu não faria algo que fosse contra o que eu estou sentindo no momento e que magoaria meu Vô de alguma forma. Eu só me importo com a opinião de pessoas que valem a pena e eu sei que estou sendo motivo de orgulho para elas, principalmente por em momento algum ter desistido de tornar o meu sonho em realidade.
"Não gosto de nada que é raso, de água pela canela. Ou mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida, ou fico à margem, espiando de fora. Não consigo gostar mais ou menos das pessoas, e não quero essa condescendência comigo também." Martha Medeiros
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Sonhos, realidade e saudade.
Fiquei pensando hoje de manhã nessas férias e olha, tiro o chapéu pra você, férias! Me pregou uma peça que não teve nem graça, que me tirou um pouco do chão e como sempre, tive que me reerguer em tempo mínimo. O maior aprendizado das férias foi que o amor resiste a tudo e tem várias maneiras de senti-lo. O meu amor pelo meu Vô é algo tão grande que eu consigo ter o entendimento de que foi melhor assim. Claro que a saudade dói, claro que eu tenho crises alguns dias. É algo normal.. Algumas pessoas são tão maldosas que deixam perguntas anônimas no ask.fm falando sobre o rodeio e relacionando o nome do meu Vô. Eu até pensei no começo, logo que tudo aconteceu, como seria esse mês, se eu teria condições emocionais de ir, se eu ia querer ir e resolvi "deixar o rio correr". Acontece que eu nunca fui uma pessoa triste, que se descabela em meio a uma situação complicada. Ao contrário, é nessas horas que eu junto as minhas forças e me supero. O meu Vô me conhece como ninguém, ele sabe que tristeza não combina com a Mariana dele. Ele sabe que eu não faria algo se não me sentisse bem e é isso que eu tô fazendo. Eu tô bem, pra que vou ficar fingindo que não?
Assinar:
Postagens (Atom)